segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Queiras transformação
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Caixinha de música
Se alguém quiser ouvir a minha alma
Em uma música
É só dar corda
Em qualquer caixinha
Os sons secos, cadenciados
São a valsa da minha vida
O suspense delicado
A melancólica alegria
Que, num átimo, acaba
E dá voz ao silêncio...
Realejo distante, vago
Que conduz meu relicário
Volteando no infinito
Dando corda ao imaginário
Eis, no cálculo das batidas,
O mistério, o ciclo da vida
- Que se rompe sem razão...
Eu sou a bailarina do porta-joias
Tateando em meu próprio mundo
Na engrenagem do vazio
Contudo, peço: feche a caixa
Deixe-me adormecer e sonhar
Com um mundo brilhante de joias
Com valsinhas que nunca ouvi
Até acordar
Se alguém quiser ouvir a minha alma
Em uma música
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Ladainha
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Escreva
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.
Luís Vaz de Camões, em "Sonetos"
domingo, 5 de setembro de 2010
Leitura póstuma dos poetas sempre vivos
Assombra-me um arrepio
Ao ouvir dos versos a música,
Neste sarau tardio,
A soar sua beleza súbita
Opera-se mágica tal
Quando se encontram palavra e voz
Que subleva-se calor irreal
Entre os poetas lidos e nós
Homenagem tão grande é esta leitura
Que não podemos adivinhar-lhe a glória
De revelar a mais perpétua das honras
A qual dá-se, em secreto, nesta hora
Pois não habita em um nome
Pomposo, em ouro, num livro a luzir
Mas apenas na alma de um homem
Que, ao ler o poema, pôde sorrir...
terça-feira, 31 de agosto de 2010
nem sempre fala-se de amor
sábado, 14 de agosto de 2010
Imagine
domingo, 25 de julho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
separação
domingo, 6 de junho de 2010
Anamorfose - ou não
terça-feira, 9 de março de 2010
Arrebol
terça-feira, 2 de março de 2010
um pedido à estrela
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Grávido de pai
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
. música de Legião [e tão minha!]
Que tinha sido há tanto tempo atrás
Um exemplo de bondade e respeito
Do que o verdadeiro amor é capaz.
A minha escola não tem personagem
A minha escola tem gente de verdade
Alguém falou do fim do mundo,
O fim do mundo já passou
Vamos começar de novo:
Um por todos, todos por um.
O sistema é mau, mas minha turma é legal
Viver é foda, morrer é difícil
Te ver é uma necessidade
Vamos fazer um filme.
E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?
Sem essa de que: "Estou sozinho."
Somos muito mais que isso
Somos pingüim, somos golfinho
Homem, sereia e beija-flor
Leão, leoa e leão-marinho
Eu preciso e quero ter carinho, liberdade e respeito
Chega de opressão.
Quero viver a minha vida em paz.
Quero um milhão de amigos
Quero irmãos e irmãs
Deve de ser cisma minha
Mas a única maneira ainda
De imaginar a minha vida
É vê-la como um musical dos anos trinta
E no meio de uma depressão
Te ver e ter beleza e fantasia.
E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?
E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?
E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?
E hoje em dia, vamos fazer um filme ?
Eu te amo
Eu te amo
Eu te amo