Suba a minha oração perante a vossa face como incenso, e as minhas mãos levantadas sejam como o sacrifício da tarde. {Salmos 141:2}

domingo, 25 de julho de 2010



Tu não mereces que eu escreva
Tanta coisa pensando em ti
Nem mesmo ignorando-o por completo
Não mereces que eu escreva para ti

Outro destino para as palavras, porém,
Não encontro eu, enfim,
E acabo voltando ao mesmo tema:
O eterno retorno do sem-fim.

Vejo, contudo, para ledo meu,
Que tu não és tu assim!
Tu és tu, és ele, és muitos
Que me amaram antes e depois de ti!

És pessoa, objeto, lugar
És primavera, outono e verão
És presente, passado e futuro
Veja só! És tu, o amor!


São Luís, 17/05/10