Suba a minha oração perante a vossa face como incenso, e as minhas mãos levantadas sejam como o sacrifício da tarde. {Salmos 141:2}

domingo, 25 de julho de 2010



Tu não mereces que eu escreva
Tanta coisa pensando em ti
Nem mesmo ignorando-o por completo
Não mereces que eu escreva para ti

Outro destino para as palavras, porém,
Não encontro eu, enfim,
E acabo voltando ao mesmo tema:
O eterno retorno do sem-fim.

Vejo, contudo, para ledo meu,
Que tu não és tu assim!
Tu és tu, és ele, és muitos
Que me amaram antes e depois de ti!

És pessoa, objeto, lugar
És primavera, outono e verão
És presente, passado e futuro
Veja só! És tu, o amor!


São Luís, 17/05/10

3 comentários:

  1. ^^' eterna transfiguração do amor noutras coisas amadas.
    Zilda, ninguém merece, mas não dá pra evitar, né?! Mas no fim resta o escrito que de certa forma nos purificou. Não merecem, mas nós merecemos esta flor-do-asfalto. XD

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  2. minha genteeeeeeeeeeeeeeeeeeee eu amei esse poema.
    POrque?
    POrque me encontrei nele....quase que por completo, se não, por completo.

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