Tanta coisa pensando em ti
Nem mesmo ignorando-o por completo
Não mereces que eu escreva para ti
Outro destino para as palavras, porém,
Não encontro eu, enfim,
E acabo voltando ao mesmo tema:
O eterno retorno do sem-fim.
Vejo, contudo, para ledo meu,
Que tu não és tu assim!
Tu és tu, és ele, és muitos
Que me amaram antes e depois de ti!
És pessoa, objeto, lugar
És primavera, outono e verão
És presente, passado e futuro
Veja só! És tu, o amor!
São Luís, 17/05/10
^^' eterna transfiguração do amor noutras coisas amadas.
ResponderExcluirZilda, ninguém merece, mas não dá pra evitar, né?! Mas no fim resta o escrito que de certa forma nos purificou. Não merecem, mas nós merecemos esta flor-do-asfalto. XD
minha genteeeeeeeeeeeeeeeeeeee eu amei esse poema.
ResponderExcluirPOrque?
POrque me encontrei nele....quase que por completo, se não, por completo.
Eu adorei! Inspirador!:)
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