Leitura póstuma dos poetas sempre vivos
Assombra-me um arrepio
Ao ouvir dos versos a música,
Neste sarau tardio,
A soar sua beleza súbita
Opera-se mágica tal
Quando se encontram palavra e voz
Que subleva-se calor irreal
Entre os poetas lidos e nós
Homenagem tão grande é esta leitura
Que não podemos adivinhar-lhe a glória
De revelar a mais perpétua das honras
A qual dá-se, em secreto, nesta hora
Pois não habita em um nome
Pomposo, em ouro, num livro a luzir
Mas apenas na alma de um homem
Que, ao ler o poema, pôde sorrir...
Adorei Renatinha, me tocou profudamente, até me inspirou p/ ler mais. Não basta contar as pessoas a emoção que sentimos com determinadas coisas, é necessário motivá-las a sentir a mesma coisa.
ResponderExcluir:*
Olha, uma blogueira de São Luís *-* hahaha, tô emocionada, ainda mais pelos seus poemas - tenho uma invejinha secreta de quem sabe escrever poesias, me entenda. Muito bom o seu texto, mesmo :)
ResponderExcluirBeijos!
Que há mais de explícito em nosso corpo que um arrepio súbito? Que não é nem a surpresa e nem o óbvio, mas exprime aquilo que sentimos quando, por exemplo, escutamos um verso.
ResponderExcluirGostei Rê....
Saudades de ti...
Abraço.
Cara, sério que estuda isso? Que legal! Pra gente que faz Letras esse tipo de coisa é algo como o paraíso, não? haha Tenho certeza que deve ser magnífica a pesquisa com essa temática :)
ResponderExcluirps.: por favor, não desanime, né? Vejo blog completamente idiotas por aí com 50, 60 comentários. É só um número que não mede qualidade.
Beijos.