Dezoito
Dezoito primaveras
A idade das quimeras
Da infância que se perdeu
A menina que brincou deveras
Ainda não se cansou
Sua boneca ainda a espera
Junto ao coelhinho Tambor
Mas agora não dá tempo
A vida adulta está chegando
A obrigação é um fio puxando
Para bem longe da puerícia
Temos que desviar o olhar
Evitar gente desconhecida
Ir levando a vida
Correndo sem pensar
Temos que perder a inocência,
O amor, a complacência,
Perder o tempo, grande tesouro
Que possuíamos sem notar
Estar na transição
entre adulto e criança
Dá uma certa tensão
Mas traz também esperança
Pois há à frente, um horizonte
Indistinto, um alto monte
Cujo cume sonhamos alcançar
O que há lá? Só Deus sabe
Por isso a Ele cabe
O papel de nos orientar
Então eu sigo com confiança
Pois sendo adulta ou criança
Tenho o Pai para me guiar.
putz!!! O que falar desta?!
ResponderExcluirSenhorita Rê está foi sem dúvida a que eu mais gostei até agora!!!
mesmo com rimas, tem a fluência da prosa!
linda e muito expressiva!
ehhhhhhhhhhhhhhhhh
ResponderExcluirfoda doida!
renata, até onde vai o eu e o subjetivismo? até onde a expressida se entrelaça com a nossa vida? odeio ser assim...
expressar sem se misturar? impossível!
muito bom rê
ResponderExcluirOieeeee, vim retribuir sua visita... fico feliz que tenha gostado do texto do meu blog, e seu blog é uma fofura... amei essa poesia, vc quem fez? maravilhosa! bjs e ótimo dia
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