As águas de minha vida

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Num mar de saudade
Memórias inquietantes me inundam
Sonhos afogados me perturbam
Quimeras doutra cidade....

Quando nasci, era um rio transparente
Que pela força da corrente
Foi deixando-se levar

Eu era uma límpida nascente
Uma criança inconseqüente
Livre dos perigos do mar

Mas poluíram-me a alma em dissabores
Falsas promessas, falsos doutores,
Querendo o meu rio assorear

Os sedimentos, as folhas caídas
As flores das primaveras vividas,
Tudo caminha para a foz:
O oceano - destino atroz!

Onde tudo irá se misturar...

Comentários

  1. NEY FARIAS16 de maio de 2008 às 11:33

    RENATA

    ESTE COMENTÁRIO
    VAI EM FORMA DE VERSOS
    PORQUE DESCOBRI QUE OS TEUS
    SÃO PARTE DA INFINITA MAGIA
    EM QUE O MUNDO REPOUSA.

    TUA POESIA É AGORA
    UM RIO DE PRATA CRISTAL
    QUE DESÁGUA SEM PRESSA
    MANSO E TAMBÉM TORRENTE
    NO OCEANO DA MINHA VIDA.

    MAS NÃO TE PREOCUPES:
    É OCEANO DE LUZ E DE PAZ,
    COMO A AURORA EM QUE SE TRANFIGURA
    A FLOR DO TEU SORRISO.

    ResponderExcluir
  2. NEY FARIAS16 de maio de 2008 às 11:46

    OI, SOU EU DE NOVO, UMA VEZ MAIS, NOVAMENTE.

    SE AMANDA FICOU FELIZ COM O QUE ESSCREVI, EU FIQUEI AINDA MAIS POR TER DESCOBERTO SEU BLOG. COMO DIZEM, FOI UMA GRATA SURPRESA.

    QUANTO AO TÍTULO DA CRÔNICA, INSPIREI-ME EM CECÍLIA MEIRELES, EM "ROMANCEIRO DA INCONFIDÊNCIA". JÁ O LEU? SE NÃO, PROCURE-O. EU O TENHO. POSSO EMPRESTÁ-LO NUMA BOA. VOCÊ VAI VER QUE SEUS POEMAS E OS DELA SÃO MUITO PARECIDOS.

    SÃO MAGNÍFICOS.

    ResponderExcluir
  3. NEY FARIAS16 de maio de 2008 às 13:24

    QUAL É A CAUSA, O MOTIVO, A RAZÃO E A CIRCUNSTÂNCIA DE SUA TRISTEZA?

    A SUA TRISTEZA DEIXA O MUNDO UM POUCO MAIS CINZA.

    ResponderExcluir
  4. Maurico A. Fernandes17 de maio de 2008 às 13:01

    eita Tyta!!!
    esse daí foi massa ó!!!!
    tô até sem palavras pra descrever o que eu vi nesse poema.....
    só vi os flash's (éguas american boy!!!! :D) na minha cabeça.....
    hehehehehehehe
    beijo!!!

    ResponderExcluir
  5. NEY FARIAS17 de maio de 2008 às 20:29

    OI, SOU EU DE NOVO.

    ZÉLIA GATTAI FALECEU. NÃO SEI SE VOCÊ JÁ TEVE A OPORTUNIDADE DE LER AS OBRAS DA ESPOSA DO TAMBÉM FINADO JORGE AMADO, MAS SE AINDA NÃO FEZ ISSO, SUGIRO QUE COMECE COM "SENHORA DONA DO BAILE".

    EU SOUBE QUE AS CINZAS DELA, ASSIM COMO FIZERAM COM AS DE JORGE, SERÃO ESPALHADAS PELO QUINTAL DA CASA DO RIO VERMELHO, ONDE ELES TANTO VIVERAM E TANTO SE AMARAM.

    CONSIDERO ESSE ATO A MAIS PERFEITA HOMENAGEM.

    COMO VOCÊ ESTÁ? ESPERO QUE ESTEJA MAIS ALEGRE.

    BEIJOS.

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  6. Jossé Leanndro Silva Barros19 de maio de 2008 às 21:03

    Eh...
    muito bom!
    Renata, precisamos descobrir colocar mais emoção nas poesias, deixar elas vivas, no estilo da canção do caetano veloso "Sampa"...

    ResponderExcluir
  7. NEY FARIAS19 de maio de 2008 às 23:33

    OI, GATINHA. SÓ PARA TE DEIXAR AINDA MAIS CURIOSA:

    Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."

    BEIJOS, MEU ANJO.

    ResponderExcluir
  8. NEY FARIAS19 de maio de 2008 às 23:37

    ESQUECI DE DIZER: É DE CECÍLIA MEIRELES O TRECHO.

    BEIJOS, MAIS UMA VEZ.

    ResponderExcluir
  9. Jossé Leanndro Silva Barros20 de maio de 2008 às 19:00

    eh more...
    na verdade o comentário eh pra mim e vc que escrevemos, no caso, qnd a professora falou da musica do caetano, eu fiquei pensando, porra q foda esse cara, qnt significado eles pos nessa musica, qnts ideias massa...
    saca?
    eu penso alto, quero ser o melhor, então me baseio nos melhores e espero q nos sejamos bons...

    ResponderExcluir

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