Entre várzeas e riachinhos Entre as pedras do caminho Havia uma flor. Pequenina, era quase invisível Aos humanos, aos animais, às plantas E a qualquer ser menos sensível Mas ela estava ali E o anil celeste pintava suas pétalas Retocando-a com nanquim Seu botão, este era grande Branquinho qual ninguém pintou E seguia a vida, se sustentando Num talo sem espinhos de dor Havia, porém, nessa flor Algo deveras especial Algo revelador Que entre o universo e ela se dava Apenas E seu contato era mesmo encantador: Quando chovia na cidade Nas entranhas de seu caule Ela sentia .................. as lágrimas da humanidade Se fazia sol na terra Observando os seus Ela sentia ................. o cálido adeus .................. em que tudo se encerra Quando as folhas cobriam o chão Ainda que rodeada e aquecida Ela sentia ................ a dura pena da solidão E se os pássaros e outros entes Vinham fazer-lhe companhia Ela sentia ............... ser por ocasião das sementes ................ e frutos qu...